Caspa: tudo que você precisa saber

A Dermatite Seborreica, mais conhecida como caspa, é um problema que afeta muitas pessoas. Por isso, é reclamação comum no consultório da Dermatologista. O incômodo aparece quando as glândulas sebáceas do couro cabeludo, células localizadas na base do folículo capilar, ficam inchadas e passam a trabalhar em excesso. Essas glândulas secretam uma matéria oleosa que lubrifica e impermeabiliza a pele e os pelos, porém, em excesso, ela causa transtornos.

Em pessoas com a Dermatite Seborreica, a oleosidade em excesso se deposita no couro cabeludo, o que acelera a divisão celular da epiderme, quando a camada superficial da pele se renova. Normalmente o ciclo acontece a cada 28 dias, mas, em pessoas com o problema, ele acontece em apenas quatro dias. Resultado: uma camada generosa de pele morta com descamação do couro cabeludo. Além dessa característica, a caspa também pode apresentar sintomas como a coceira e a formação de placas vermelhas.

O que causa a caspa?

A caspa é uma condição genética, agravada quando há a presença de um fungo chamado Pityrosporum ovale, não contagioso, também desenvolvido devido a uma predisposição. O problema é agravado e desencadeado por alguns gatilhos e hábitos; entre eles, podemos citar a lavagem dos cabelos com temperatura muito quente, uso excessivo de bonés, prender os cabelos úmidos e também a realização de alguns tratamentos químicos nos fios. Os fatores emocionais também são potencializadores da caspa, que se agrava em situações de estresse.

Como tratar a caspa?

É preciso ter consciência de que a Dermatite Seborreica é uma condição crônica, ou seja, acompanha a pessoa ao longo de toda a vida. Porém, ela pode ser controlada. Isso é feito por meio do uso de shampoos próprios e loções capilares com ativos específicos, como ácido salicílico, alcatrão, selênio, enxofre, zinco e antifúngicos.

Em alguns casos, são indicados também soluções e géis para tratamento. Além do uso de produtos específicos, o paciente deve rever hábitos, como evitar os banhos com água muito quente e o uso de chapéus e bonés.

A terapia rotacional também é importante para o sucesso do controle da doença. Após um determinado período, alguns ativos deixam de fazer efeito. Isso é resolvido com a troca de produto. O paciente deve fazer acompanhamento com o Médico Dermatologista, para que o cuidado o deixe livre da doença no longo prazo. Mas o mais importante é ter tratamentos de manutenção no período entre as crises!

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