Líquen Escleroso: o que é e como tratar

O Líquen Escleroatrófico é uma condição importante, mas que muitas vezes é diagnosticada de forma equivocada.

Ele tem caráter autoimune e inflamatório. É uma doença crônica, fruto de uma predisposição genética, que se caracteriza por manchas brancas e finas, na região íntima.

O que é o Líquen Escleroso

O líquen é uma doença crônica caracterizada pela degradação do colágeno, gerando alteração no tecido. Ela acomete principalmente as mulheres em período de alteração hormonal, após a primeira menstruação, o período do climatério e da menopausa, mas pode ocorrer em qualquer idade.

Confira abaixo a definição da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia:

Líquen Escleroso e Atrófico (LEA) é uma dermatose inflamatória crônica e benigna com predominante localização vulvar. Embora pouco frequente, pela sintomatologia molesta, necessita de diagnóstico e tratamento eficazes. Afeta tanto a epiderme quanto a derme predominando na região genital feminina, sendo a relação aproximada de dez mulheres para um homem acometido. Acomete mais a faixa etária da mulher adulta e principalmente no período pós-menopausal. É infrequente em meninas e rara em crianças e mais ainda em meninos e ao que parece, predomina entre caucasianas.

Por falta de um olhar clínico apurado, muitas vezes o líquen é diagnosticado como candidíase, dermatite ou outras doenças inflamatórias, o que atrasa o tratamento adequado.

A evolução da doença pode levar a uma atrofia da região íntima, inclusive com a fusão dos tecidos, diminuição do intróito vaginal, fechamento do clitóris e desenvolvimento de câncer na região.

Quais são os sintomas do líquen escleroso?

Entre os sintomas da doença, temos: inflamação, prurido vulvar (coceira), associado ao aparecimento de placas branco-nacaradas e manchas brancas. Isso gera desconforto como dor para urinar ou durante a relação sexual, podendo haver fissuras na região devido a fragilidade do tecido doente.

Como é feito o diagnóstico do líquen escleroso?

O diagnóstico deve ser feito por um médico especializado, um Ginecologista ou Dermatologista, por exemplo. Além da análise da queixa e do quadro clínico da paciente, são realizados exames e uma biópsia para documentar e iniciar os cuidados corretos o quanto antes.

É importante contar com um diagnóstico preciso, pois o líquen escleroso é muitas vezes confundido com candidíase, o que leva ao tratamento incorreto e ao agravamento do quadro da doença.

Como é o tratamento do líquen escleroso?

Com o diagnóstico adequado, temos diversos recursos para tratamento do Líquen Escleroso. Entre as opções, estão:

  • Medicamentos tópicos, como cremes com corticóides e hormônios;
  • Laser Fotona, que possui uma ponteira específica para o uso na região íntima feminina, e que tem resultados muito positivos no tratamento do líquen;
  • Aplicação de Profhilo, biorremodelador celular composto por Ácido Hialurônico ultra puro e não reticulado. Sua textura é altamente fluida, capaz de restaurar a estrutura dos tecidos sem volumizar a região de aplicação.

 

Em caso de suspeita do problema, busque auxílio especializado o mais breve possível!

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