Dermatoscopia: exame para diagnosticar Câncer de Pele

O Câncer de pele é o mais comum atualmente no Brasil. De todos os casos registrados no país, 33% são dessa categoria, contabilizando cerca de 180 mil novos casos todos os ano de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).  A maioria dos casos é do câncer de pele não melanoma, que, por sorte apresentam um baixo índice de letalidade. Porém, o rápido diagnóstico é fundamental para o sucesso do tratamento: quanto antes for identificado, maiores as chances de cura.

Uma das principais técnicas dos Dermatologistas hoje para diagnóstico do Câncer de Pele é a Dermatoscopia. É o exame da pele com um aparelho que amplifica a imagem das lesões, possibilitando ver características não aparentes a olho nu. O meu dermatoscópio, por exemplo, aumenta em 10x a estrutura da pele. É um método não invasivo e pode ser realizado em consultório, com um dermatoscópio manual ou com aparelhos de mapeamento digital.

Preferencialmente, em uma primeira avaliação, o Dermatologia realiza a Dermatoscopia no corpo todo, para que todas as manchinhas e pintas do paciente sejam avaliadas. Esse exame complementar revolucionou o diagnóstico de Câncer de pele. Antes dos estudos e pesquisas, a análise era feita apenas por observação das características clínicas. Com a evolução da nova técnica, foram estudados padronagens, que auxiliam a identificar com mais assertividade os casos de Câncer. Ou seja, não basta apenas aproximar a mancha, é preciso saber identificar as estruturas da pele.

A Dermatoscopia permite também registrar o avanço das estruturas da pele ao longo do tempo, para acompanhar o desenvolvimento da mancha ou da pinta no paciente. O que não é um Câncer de pele hoje, pode vir a se tornar mais adiante, e precisamos estar muito atentos para iniciar o tratamento o quanto antes. A Dermatoscopia pode ainda auxiliar na identificação de tumores benignos ou outras doenças.

Para utilização da técnica, a atualização é essencial. Em 2018, participei da segunda edição do Dermoscopy Excellence, um curso que reúne dermatologistas do mundo inteiro em Roma para estudar este método diagnóstico não invasivo.

 

É Câncer de Pele. E agora?

Quando o médico dermatologista identifica um Câncer de pele, ele pode indicar o tratamento mais apropriado, seja a remoção cirúrgica da lesão, ou outras modalidades de terapêuticas. Lesões benignas ou com baixo grau de suspeita para malignidade podem ser apenas  acompanhadas clinicamente. Quando há indícios do tumor, mas as evidências não são claras, o Dermatologista pode fazer um registro da pele e solicitar acompanhamento dentro de alguns meses, para avaliar como a estrutura se comporta. Ou ainda, se há suspeita de malignidade, pode ser necessária uma biópsia da lesão para confirmar o diagnóstico e orientar o tratamento.

 

Quem deve fazer a Dermatoscopia

A Dermatoscopia não possui contraindicações. Todo paciente com múltiplas pintas, lesões de surgimento recente, histórico pessoal ou caso de Câncer de pele na família merece essa avaliação.

 

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